sábado, 29 de março de 2008

perdoa meu amor,mas somos dois
tu vives o presente e no olhar
eu gosto de arder e do depois
trago um vulcão no peito a murmurar

há um rumor de pó que cai dormente
nos castelos de medo em que tu moras
há um dançar frenético,ardente
no meu peito que não sustem demoras

há pombas vermelhas no caminho
vermelhas porque a vida e um trovão
e não sustenta a doce cor do arminho
com que enfeitas o corpo da ilusão

perdoa meu amor,mas e assim
não poderemos nunca ser só um
a minha vida; a linha recto,o fim
a tua vida; um só lugar comum.

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